SEJA BEM-VINDO EM NOME DE JESUS

Esse blog tem objetivo de divulgar a palavra de Deus através de estudos bíblicos .







Venha estudar comigo, mande sugestões de tema para juntos aprendermos da palavra de Deus.





Nesse momento estamos estudando o livro de apocalipse capítulo por capítulo, cada estudo sendo publicado uma vez por semana nas segundas-feiras!





quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ESTUDO 14

Capítulo 12

Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz. (Ap. 12.1-2)

“Uma nova divisão importante do Apocalipse começa no capítulo doze. João abre uma brecha para informar-nos sobre o motivo e forma de manifestar a hostilidade que Satanás e seus seguidores têm contra os santos”. [1]

“Os exegetas diferem muito quanto ao que possa significar a mulher. Alguns acham que se trata da “Igreja”... Outros acham que a mulher simboliza Israel que, na pessoa da virgem Maria, deu à luz a Cristo”. [2]

Mas à mulher vestida de sol simboliza a Igreja, “o povo ideal de Deus” [3], os servos das duas alianças, a Igreja completa. E a lua debaixo dos seus pés simboliza a autoridade e poder da Igreja, outorgado por Deus. E a coroa de doze estrelas sobre a cabeça simboliza a vitória e o triunfo da Igreja. Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Isso significa que o nascimento do Messias estava sendo anunciado, pregado, profetizado pelos servos de Deus na Antiga aliança e na plenitude dos tempos o Cristo nasceu.

João nessa visão nos mostra desde a eternidade a oposição de Satanás contra Jesus e sua Igreja.

Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. (Ap.12.3-4)

João esta se referindo à apostasia de Satanás que foi expulso do céu para terra e trouxe consigo uma legião de anjos caídos. Ele poderoso, grande destruidor e furioso.

E o diabo desde o Éden, vem tentando não permitir que o messias nascesse, pois a Salvação do homem é pelo messias, que era anunciado por Deus, através dos seus profetas. E percebemos em vários momentos da história, Satanás se levantou para interromper a linhagem do messias e impedir o nascimento dessa criança. E até quando Cristo nasce, Satanás através de Herodes, manda matar todas as crianças, mas o messias não foi e não pode ser destruído, porque ele nasceu para destruir Satanás e Salvar os homens.

Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. A mulher fugiu para o deserto, para um lugar que lhe havia sido preparado por Deus, para que ali a sustentassem durante mil duzentos e sessenta dias. (Ap.12.5-6)

Então Jesus nasce cumpre o seu ministério e ascende aos céus e a Igreja então é perseguida por Satanás e será até a volta de Jesus, mas ao mesmo tempo ela é guardada, preservada, cuidada por Deus. no tempo da graça, no tempo dos gentios, no tempo da primeira e segunda vinda de Cristo, mil duzentos e sessenta dias significa o tempo da Graça, o tempo do gentios, da primeira à segunda volta de Jesus.

Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar nos céus. O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra. Então ouvi uma forte voz dos céus que dizia: “Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida. Portanto, celebrem-no, ó céus, e os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o Diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo”. (Ap.12.7-12)

“João vê Satanás ser lançado do céu para Terra, “ai” das pessoas que vivem aqui, pois o Diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria, sabe que ele resta pouco tempo” [4].

Satanás já é um derrotado, ele foi derrotado por Jesus, foi derrotado pelos anjos liderados por Miguel, foi derrotado pela Igreja.

Quando o dragão foi lançado à terra, começou a perseguir a mulher que dera à luz o menino. Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o lugar que lhe havia sido preparado no deserto, onde seria sustentada durante um tempo, tempos e meio tempo, fora do alcance da serpente. Então a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e arrastá-la com a correnteza. A terra, porém, ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que o dragão fizera jorrar da sua boca. O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantém fiéis ao testemunho de Jesus. Então o dragão se pôs em pé na areia do mar. (Ap.12.13-18)

João volta a se referir a perseguição de Satanás contra Igreja de Cristo, mas percebemos mais uma vez que a Igreja é protegida por Deus, isso aqui esta simbolizando através das asas que a mulher recebe. E A igreja vence o dragão através do sangue de Jesus e da palavra do seu testemunho. Durante um tempo, tempos e meio tempo – é uma referência ao tempo da Graça, do período da primeira à segunda volta de Jesus, é o mesmo tempo que João se referiu anteriormente como quarenta e dois meses e mil duzentos e sessenta dias.



[1] SHEDD, Russell P. A Escatologia do Novo Testamento, p. 46

[2] SUMMERS, Ray. Digno é o cordeiro, p. 227

[3] SHEDD, Russell P. A Escatologia do Novo Testamento, p. 46

[4] HALLEY, Henry Hampton . Manual Bíblico de Halley, p. 749

Nenhum comentário: