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Nesse momento estamos estudando o livro de apocalipse capítulo por capítulo, cada estudo sendo publicado uma vez por semana nas segundas-feiras!





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ESTUDO 15

Capítulo 13

Vi uma besta que saía do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças, com dez coroas, uma sobre cada chifre, e em cada cabeça um nome de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento mortal foi curado. Todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta. Adoraram o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta, dizendo: “Quem é como a besta? Quem pode guerrear contra ela?” À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses. Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu tabernáculo, os que habitam nos céus. Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação. Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo. Aquele que tem ouvidos ouça:Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se alguém há de ser morto à espada, morto à espada haverá de ser.Aqui estão a perseverança e a fidelidade dos santos. (Ap.13.1-10)

Quando olhamos para esse texto do capitulo treze de apocalipse entendemos que para João e a Igreja primitiva, o Anticristo era o Imperador, eles interpretavam esse texto e aplicava-os ao seu contexto histórico. Assim como os reformadores no século dezesseis que entendiam que era o papa. As referencias histórica nesse texto é muito forte. “os sinais que identificam esta besta são fatos historicamente conhecidos acerca de Domiciniano, o imperador Romano dos dias de João”. [1]

Tinha dez chifres – símbolo de grande poder. Sete cabeças – símbolo de grande sabedoria. Com dez coroas, uma sobre cada chifre – símbolo de grande autoridade, e em cada cabeça um nome de blasfêmia – mentiras que leva ao homem a blasfemar contra Deus. A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão – simboliza força, violência. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade – O dragão como vimos no capítulo doze é o próprio Satanás que deu autoridade a essa coisa atuar.

“A Besta de dez chifres e sete cabeças que emerge do mar simboliza o Anticristo [2]”.

Na história da humanidade vimos muitos Anticristos se levantarem contra a Igreja de Deus, pessoas importantes, bestas como: lidires políticos, lideres religiosos, militares, imperadores, Reis, sistemas de governo, que agiram pelo o espírito do anticristo, “pois todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo” (1Jo 4.3). Para a Blasfêmia do nome de Deus, para perseguição da Igreja e adoração a Satanás.

Esta besta tem poder para atuar durante todo o período da Graça, da primeira e segunda volta de Cristo, portanto para os crentes da época de João, essa besta não poderia ser uma outra pessoa que não o Imperador Domiciniano, o anticristo, que auto se proclamou deus, exigiu adoração, que blasfemou contra Deus, que tinha autoridade sobre o mundo da época, que perseguiu a Igreja, que matou os crentes.

Mas se percebermos em outros períodos da história se levantou outros anticristos, que perseguiram a Igreja, que desejaram adoração, que quiseram ocupar o lugar que pertence a Deus. Tanto foi assim que no período da reforma, o Anticristo não poderia ser outro que o próprio papa. Homens como Lutero e Calvino entendiam dessa forma. Mas o tempo passou e mais tarde sugiram outros anticristos como o caso de Adolf Hitler.

Mas certamente no tempo do fim se levantará o homem da iniqüidade, que perseguirá a Igreja de Deus, como no nosso tempo existem anticristos.

“O Novo Testamento fala do anticristo em termo de passado, presente e futuro. Na verdade quase todos nós pensamos no anticristo como uma figura que vai aparecer pouco antes do retorno de Cristo. O Novo Testamento, porém fala de anticristos que já vieram[3].”

“Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição”. (2Ts 2.3)

Temos que ter cuidado com os querem tomar o lugar de Cristo em nossa geração, aqueles que desejam glória para si, que se opõem a obra de Cristo. E para isso não basta nos preocuparmos com os sinais da besta para fugirmos. Não é isso que devemos fazer, precisamos sim conhecer a Jesus, ter profundo relacionamento com Ele, porque os selados, os Eleitos,a Igreja verdadeira já mais será enganada.

E no tempo do fim se levantará o Anticristo, que será uma espécie de Encarnação de Satanás, ele será muito mais cruel que todos os outros Anticristos da história, terá o poder e o trono de Satanás, ele perseguirá a Igreja, enganará a muitos, se possível fosse enganaria até os eleitos de Deus. (Mt.24.24)

Então vi outra besta que saía da terra, com dois chifres como cordeiro, mas que falava como dragão. Exercia toda a autoridade da primeira besta, em nome dela, e fazia a terra e seus habitantes adorarem a primeira besta, cujo ferimento mortal havia sido curado.E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos homens. Por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra à besta que fora ferida pela espada e contudo revivera. Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia falar e fazer que fossem mortos todos os que se recusassem a adorar a imagem. Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis. (Ap.13.11-18)

“Para os interpretes preteristas, a besta-cordeiro é o sistema sacerdotal do Império Romano, organizado para impor a adoração ao imperado. Para o intérprete futurista, é o chefe eclesiástico do último império mundial, do qual o chefe político será a besta-leopardo, o Anticristo” [4].

Assim como a primeira besta podemos entender que para a igreja primitiva ela significava o sistema sacerdotal chamado na época de “Comuna ou Concília, sediada na Ásia Menor para fazer com que todos praticassem a religião do Estado. Tal concilia era um corpo de oficiais encarregados de zelar pela religião oficial do Estado, e tinha o dever de obrigar todo o povo a prestar homenagens à imagem do imperador” [5].

Mas podemos entender que no tempo do fim essa segunda besta será alguém que auxiliará o Anticristo no seu trabalho de enganar os homens, de fazer com que as pessoas adorem o Anticristo, obrigará os homens a serem marcados, semelhantemente como Deus fez com a sua Igreja, e que não tiver essa marca terá dificuldade de comercializar, tanto comprar como vender.

E essa marca é o numero do seu nome, o número é 666.

E a respeito desse número iremos encontrar diversas interpretações que nos levaram a vários personagens da história.

Fazendo as contas pelo hebraico,o Imperador Nero se encaixa perfeitamente nesse número. Porque o nome Nero em hebrico é “Nron Ksr”, e no hebraico a letra N=50, r=200,o=6,n=50, k=100, s=60, r=200’, e se somarmos esses números curiosamente chegaremos ao total de 666.

Utilizando o sistema romano chegaremos a figura do papa, pois na coroa do papa que ele usa na cerimônia de investidura está escrito: “Vicarius Filii Dei” que significa , o substituto do Filho de Deus” e o substituto do Filho de Deus na terra não pode ser homem nenhum, porque o seu substituto é o Espírito Santo. Mas para isso precisamos aplicar as letras romanos que não tiverem valor numero o zero, então chegaríamos a seguinte conclusão:

V=5, I=1, C=100, A=0, R=0, I=1, U=5(é o mesmo que V), S=0, F=0, I=1, L=50, I=1, I=1, D=500, E=0, I=1, chegamos novamente em 666[6].

Mas acredito que a melhor forma de interpretar esses números é

Enterdermos que 6 é o numero da imperfeição quase 7 que é o numero perfeito, portanto 666 é um numero incompleto, de alguem quer ser Deus, mas é limitado, imperfeito. “Assim essa junção de números 6, significa algo muito desagradável, má, terrível e brutal”[7].



[1] SUMMERS, Ray. Digno é o cordeiro, p. 227

[2] SHEDD, Russell P. A Escatologia do Novo Testamento, p. 47

[3]BEZERRA, Jorge de O. Terceiro Milênio. E agora? , p.133

[4]HALLEY, Henry Hampton . Manual Bíblico de Halley, p. 751

[5]SUMMERS, Ray. Digno é o cordeiro, p. 238

[6]SUMMERS, Ray. Digno é o cordeiro, p. 235

[7]SUMMERS, Ray. Digno é o cordeiro, p. 236

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