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domingo, 12 de setembro de 2010

REFUTAÇÃO DA CARTA RESPOSTA AO VIDEO

Queridos, quero refutar a resposta dada pelo nosso irmão Geter Borges de Sousa membro da Segunda Igreja Batista Plano Piloto, a respeito da opinião do Pr. Paschoal Piragine em vídeo que esta circulando pela internet.

Lembrando que anda estamos em um País democrático, todos nós temos o direito de opinar a respeito de qualquer opinião, desde que não ofenda a moral e nem o direito de outrem. E o debate é sempre importante para que cheguemos em alguma conclusão.

Vejamos a colocação do irmão Geter e em seguida farei o meu comentário a cada ponto.

Diante desse conteúdo eu gostaria de esclarecer que:
1) Não é verdade que um parlamentar do PT não pode descumprir uma deliberação coletiva do partido por uma questão religiosa ou de foro íntimo. Veja o que diz o inciso XV do art 13 do estatuto do PT:

“Art. 13. São direitos do filiado:

XV – excepcionalmente, ser dispensado do cumprimento de decisão coletiva, diante de graves objeções de natureza ética, filosófica ou religiosa, ou de foro íntimo, por decisão da Comissão Executiva do Diretório correspondente, ou, no caso de parlamentar, por decisão
conjunta com a respectiva bancada, precedida de debate amplo e público.”


Meu Comentário: OK, mas não esclareceu se o PT fechou essa questão ou não na deliberação coletiva.


2) Não é verdade que dois deputados do PT foram expulsos por se manifestarem contra o aborto. Os deputados federais Henrique Afonso e Bassuma não foram expulsos. É verdade que eles tiveram conflitos com movimentos de mulheres sobre questões relacionadas ao aborto, mas não houve expulsão. Em função desses problemas eles foram punidos pelo PT o que os levou a mudarem de
partido. Podemos até aprofundar o debate para avaliarmos se ouve ou não justiça na punição, mas não houve desrespeito ao direito de posicionamento por questões religiosas.

Meu Comentário:A questão principal não é a expulsão e sim a posição do PT em legalizar o Aborto, e isso é muito claro na Pagina 82 da Resolução do 3° Congresso do PT – O Brasil que queremos. (http://www.pt.org.br/portalpt/documentos/resolucoes-do-3o-congresso-41)
que diz:
• defesa da autodeterminação das mulheres, da discriminalização do aborto
e regulamentação do atendimento à todos os casos no serviço público evitando
assim a gravidez não desejada e a morte de centenas de mulheres, na sua maioria pobres e negras, em decorrência do aborto clandestino e da falta de responsabilidade do Estado no atendimento adequado às mulheres que assim optarem;




3) Não conheço um posicionamento da igreja católica contra o PT. Conheço o posicionamento de um bispo, mas não uma deliberação da CNBB. Caso exista gostaria de conhecer
.

Meu Comentário: Existe um posicionamento da CNBB contra a PNDH3 e esta publicado no site da Canção Nova (http://noticias.cancaonova.com) que diz:


Para a Igreja, a mesma veemência que se demonstra na defesa da vida em sua dimensão
social deve ser demonstrada no tocante à defesa da vida em sua dimensão pessoal, bem como na
defesa de todos aqueles valores e realidades que dignificam o ser humano, como a família, a religião, a
reta compreensão da sexualidade, entre outros. Não pode haver desconexão entre a moral social e a
moral da pessoa. “A Igreja propõe, com vigor, esta ligação entre ética da vida e ética social, ciente de
que não pode ‘ter sólidas bases uma sociedade que afirma valores como a dignidade da pessoa, a
justiça e a paz, mas contradiz-se radicalmente aceitando e tolerando as mais diversas formas de
desprezo e violação da vida humana, sobretudo se débil e marginalizada’”. (Caritas in veritate,15)
Nas ações programáticas do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3),
conforme é afirmado na Nota da Presidência da CNBB, de 15 de janeiro de 2010, encontramos
“elementos de consenso que podem e devem ser implementados imediatamente”. Entretanto,
identificamos também determinadas ações programáticas que não podem ser aceitas. Reafirmamos
nossa posição, já muitas vezes manifestada, em defesa da vida e da família, da dignidade da mulher,
do direito dos pais à educação religiosa e ética de seus filhos, do respeito aos símbolos religiosos, e
contrária à prática e à descriminalização do aborto, ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, à
adoção de crianças por casais homoafetivos e à profissionalização da prostituição.
A linha de continuidade que existe em torno desses pontos, entre os Programas de
Direitos Humanos de 1996 (PNDH-1), de 2002 (PNDH-2) e de 2009 (PNDH-3), é reveladora de uma
antropologia reducionista que está na base de certas formulações nas quais pretensos direitos são
incluídos entre os Direitos Humanos, embora constituam a negação mesma de Direitos Fundamentais.
Só uma visão integral de pessoa humana pode fundamentar corretamente os Direitos Humanos. Como
afirmou o Papa Bento XVI, perante a ONU, em seu discurso por ocasião do 60º aniversário da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, em abril de 2008, “Tais direitos estão baseados na lei
natural inscrita no coração do homem e presente nas diversas culturas e civilizações. (...) Contudo
não se deve permitir que esta ampla variedade de pontos de vista obscureça o fato de que não só os
direitos são universais, mas também o é a pessoa humana, sujeito destes direitos”.
Em nossa ação pastoral, continuaremos envolvendo as comunidades cristãs e mobilizando
a sociedade brasileira, para o necessário discernimento e o atento acompanhamento das propostas
legislativas, durante a sua tramitação no Congresso Nacional, relativas a determinadas ações
programáticas do PNDH-3, em vista da efetivação dos Direitos Humanos em nosso País.
Renovamos nosso compromisso com o efetivo respeito aos Direitos Humanos, de modo
especial dos pobres e das camadas mais frágeis de nossa população. Pela intercessão de Nossa
Senhora Aparecida, imploramos as luzes de Deus, para que, em um clima de diálogo democrático,
possamos construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

Brasília, 12 de maio de 2010




Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB



Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB


Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB



4) O Plano Nacional de Diretos humanos é elaborado pelos conselhos de diretos humanos com a participação do governo federal, mas não é uma novidade do governo Lula. O primeiro plano foi publicado através do Decreto número 1.904, de 13 de maio de 1996, e o segundo através do Decreto número 4.229, de 13 de
maio de 2002. Em todos eles estão presentes assunto polêmicos ligados com a sexualidade. Diante disso seria um equivoco afirmar que todos os méritos e deméritos do PNDH 3 é de responsabilidade do governo Lula ou do PT.




Meu Comentário: Penso que a grande preocupação nossa é a não legalização de práticas contrárias aos princípios e valores de Deus, estabelecidos em sua Palavra.



5) Dizer que o conteúdo apresentado no vídeo é o que está sendo defendido pelo PT não corresponde com a realidade. Podemos pegar os posicionamentos do PT e comparar com o conteúdo do vídeo e observaremos que não existe veracidade.


Um exemplo bastante claro é a questão da pedofilia. Não conheço nenhum parlamentar, de nenhum partido político, ou algum grupo social que defenda a pedofilia. Atribuir uma acusação dessa natureza ao PT é de extrema injustiça.


Tenho acompanhado a atuação de dois deputados federais do PT, Walter Pinheiro (Bahia), Gilmar Machado (Minas), ambos membros de igreja batistas e testemunhado uma conduta idónea e coerente com os ensinamentos de Cristo.

São dois exemplos bem próximos que exemplificam a injustiça de uma orientação


Meu Comentário: Toda a generalização é perigosa, não podemos nunca afirmar que todos pensam iguais, mas vejamos, quando nos filiamos a um partido político para concorrermos a um cargo público temos que esta de acordo com as ideologias e políticas do partido escolhido, podemos discordar de uma ou outra posição, mas concordamos com a bandeira levantada, se assim não for, não faz sentido algum estarmos filiados ao partido. Então penso que existem pessoas sérias e comprometidas com a VERDADE dentro do PT, mas o que vai determinar as decisões de aprovação ou não de determinadas leis e especialmente essa PNDH 3, certamente será o corpo ideológico, as doutrinas estabelecidas pelo partido, e o PT é a favor da aprovação dessa lei.

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