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sexta-feira, 5 de março de 2010

DEVOCIONAL

Genesis 29 - 31

JACÓ E LABÃO

Até este ponto, Deus havia dado a Jacó uma família, onze filhos e uma filha. Mas ele era pobre, pois todo o seu trabalho havia sido feito exclusivamente para ganhar suas duas esposas: não havia recebido recompensa material em forma de salário ou bens. Mesmo tendo sido logrado por Labão, ele honestamente cumpriu com sua parte do acordo.
Terminada a sua obrigação, Jacó se dispôs a voltar para o seu lugar e a sua terra, que era Canaã. Aquela era a terra da promessa, e embora ele já tivesse passado muitos anos em Harã, ele tinha o propósito de não residir definitivamente ali (assim como o mundo não é o lugar e terra do crente - Hebreus 13:14). Ele nada pediu de Labão a não ser permissão para ir embora, levando suas mulheres e filhos com ele. Ele confiava na promessa de Deus, que estaria com ele e lhe daria prosperidade.
Labão suplicou a Jacó para que não o deixasse: o motivo era egoísta, pois observou que ele próprio havia prosperado por causa do amor do SENHOR a Jacó; isso ele havia aprendido através da experiência ao longo dos anos. Ao invés de lhe fazer uma oferta generosa, Labão pediu a Jacó que estipulasse um salário para os seus serviços.
Jacó recordou a Labão como o SENHOR o havia abençoado, aumentando grandemente o pouco que ele anteriormente tinha, e da maneira como Jacó se conduzira durante todo esse tempo. Labão então aparentemente reconheceu que lhe devia mais que um simples salário, perguntando: que te darei?
Jacó, sabiamente, disse que nada queria de Labão (em troca de serviços passados), mas propôs continuar apascentando e guardando o rebanho de Labão em troca dos cordeiros negros e das cabras malhadas e salpicadas que nele estivessem. A idéia que ele tinha, decerto, era separar logo esses animais para si, que iniciariam um rebanho próprio, e em troca ele continuaria também cuidando do rebanho de Labão. Daí para a frente, os que fossem nascendo seriam separados pela sua cor.
Labão achou que viu aqui uma oportunidade para se valer dos valiosos serviços de Jacó com pouco custo para si: ele concordou imediatamente, e logo separou do rebanho os animais negros, malhados e salpicados (que deveriam formar o rebanho de Jacó), passou-os aos seus filhos e os levou a uma distância de três dias. Ele portanto não só roubou os animais que dariam inicio ao rebanho de Jacó, mas impediu que se misturassem, reduzindo as possibilidades de Jacó conseguir um grande rebanho das suas crias.
Jacó aparentemente não protestou, mas dedicou-se ao seu trabalho, e usou dos recursos que conhecia para fazer com que os cordeiros e cabritos que nascessem fossem pretos, malhados ou salpicados. Teve grande sucesso, e usou de uma técnica de seleção a fim de aprimorar seu próprio rebanho. Durante seis anos seu rebanho se multiplicou, e devido à sua técnica, as ovelhas de Labão eram fracas e as dele, fortes. Ele enriqueceu, adquirindo muitos rebanhos, escravos, camelos e jumentos, o que ele atribuiu a Deus (capítulo 31:7,9).
Mas ao fim deste tempo, seu sucesso já estava causando inveja aos filhos de Labão, e mesmo Labão já não mais o via com bons olhos como antes. 0 SENHOR mandou Jacó voltar a Canaã, prometendo protegê-lo. Jacó então chamou Raquel e Lia ao campo, para uma conferência secreta.
Ele relatou às suas esposas como Labão estava se virando contra ele, apesar de toda a sua dedicação. Freqüentemente Labão havia procurado reduzir o ordenado de Jacó, limitando seus ganhos ora aos animais malhados, ou aos listados, mas Deus havia dirigido as coisas de forma que Jacó não sofrera dano. Finalmente Deus o mandara voltar para sua terra.
Suas esposas sentiam-se igualmente defraudadas por Labão: de acordo com os costumes da época, elas deveriam ter recebido os benefícios do dote pago por Jacó com seus quatorze anos de trabalho pesado. Como Labão não havia lhes dado nada, elas perceberam que nada iriam herdar dele. Elas portanto concordaram imediatamente com o plano de Jacó, de reunir tudo o que possuíam e partir dali para a terra dele.
Jacó então reuniu sua família, montando todos em camelos. Era um dia em que Labão havia saído para tosquiar suas ovelhas (guardadas por seus filhos a três dias de viagem dali), e Raquel aproveitou para roubar dele seus ídolos do lar: estes eram pequenos ídolos, ou imagens, feitos de madeira ou metal, também chamados terafim que os povos daquele tempo (e ainda hoje!) guardavam em suas casas julgando que lhes davam proteção e orientação em tempos de necessidade. A maior porção da herança de uma família passava à pessoa a quem fossem legados.
É provável que Raquel furtou as imagens do seu pai a fim de que, segundo ela pensava, elas não revelassem para onde eles estariam fugindo ou, quem sabe, ela pretendia mais tarde reivindicar para si a herança da família com elas; outra teoria, ainda, é que ela, conhecendo o Deus verdadeiro através de seu marido, tirou os ídolos do seu pai a fim de que ele percebesse que eles não tinham poder algum para impedir que eles se fossem.

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